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Diálogo entre cristãos e muçulmanos

​Ao interagir com muçulmanos, notamos muitas vezes que para muitos deles existe um certo número de mal-entendidos e ideias preconcebidas sobre a fé cristã. Por isso, este texto procura:

* Apresentar objectivamente aos nossos amigos muçulmanos aquilo em que os verdadeiros discípulos de Jesus acreditam e praticam.
* Dar respostas claras, precisas e detalhadas às perguntas ou às múltiplas acusações que fazem sobre a Bíblia.
* Esclarecer quaisquer mal-entendidos.
* Esclarecer quais são os fundamentos da fé cristã.
* Fornecer recursos que todos possam ler e/ou dar aos seus amigos muçulmanos.
A série intitulada “Respostas Sérias a Perguntas Sinceras” da organização sem fins lucrativos "La Voix des Prophètes" pretende responder biblicamente, com clareza e compaixão às perguntas que os muçulmanos mais frequentemente fazem sobre a fé cristã, tais como:
* Os cristãos adoram três deuses?
* Maomé é mencionado na Bíblia?

Como pode Deus ter um filho?

 

“Como podem os cristãos, acreditar num deus humano que come, bebe e dorme? Deviam ter vergonha."

Infelizmente, esta é a mensagem que as mesquitas e os meios de comunicação social transmitem durante todo o dia. Fazem os muçulmanos acreditar que os cristãos adoram um deus humano e, por isso, fraco e falível. Como resultado, alguns deles troçam dos cristãos e recusam-se a abordar o assunto. Outros, por outro lado, questionam-se e concordam de bom grado em discutir questões espirituais com uma mente mais aberta. Se este é o seu caso, esta breve entrevista é para si. Encorajo-o a lê-lo na íntegra antes de tirar a sua própria conclusão.

1- De onde tiram os cristãos esta expressão “Jesus, Filho de Deus”?

O facto de Jesus ser chamado “Filho de Deus” não é fruto do acaso ou uma invenção humana. Esta afirmação vem diretamente da Palavra de Deus. Pode ficar surpreendido ao saber isto, mas a ideia de que Jesus é o filho biológico de Deus também é chocante para os cristãos. O termo “Filho de Deus” não implica de modo algum que Jesus tenha sido concebido após uma relação física entre Deus e Maria. Não há nada mais longe da verdade! Saiba que para os cristãos tal pensamento também é repugnante e blasfemo. A Bíblia afirma que Jesus foi concebido apenas pelo poder de Deus, e não por qualquer intervenção física ou carnal. Quando o anjo Gabriel apareceu a Maria, disse-lhe: “Eis que ficarás grávida. Darás à luz um filho e dar-lhe-ás o nome de Jesus. Será grande e será chamado Filho do Altíssimo (Deus)” (Lucas 1:31-32). 
 

2- O que significa realmente esta expressão “Filho de Deus”?

Existe um equívoco sobre a natureza da filiação de Jesus. Este equívoco surge da confusão entre os significados muito distintos da palavra “filho”. Em árabe, a palavra walad implica que um filho nasce após uma união conjugal. Escusado será dizer que se aplicarmos este termo à concepção e nascimento de Jesus, criaremos uma imagem falsa que está completamente longe da verdade. Sejamos claros: o Deus soberano não pode em caso algum unir-se a um ser humano numa relação carnal.

Mas existe uma outra palavra em árabe para designar a noção de filiação: “ibn”. Esta é a palavra utilizada na versão árabe da Bíblia para descrever a união entre Jesus e Deus. A expressão “Ibnu-Rab” (Filho de Deus), longe de sugerir qualquer relação física, aponta antes para laços espirituais muito fortes e enfatiza a semelhança e a união perfeita.

É importante refletir na forma como usamos a palavra “filho” (ابن). Um dia perguntei a um amigo de que país era. Ele respondeu-me: “Sou filho de Marrocos. » Ele não quis dizer-me que nasceu de uma união física entre sua mãe e Marrocos! Isso é impossível! Ele queria simplesmente que eu soubesse que era marroquino da cabeça aos pés e que tinha todos os traços característicos. Da mesma forma, quando a Bíblia diz que Jesus é o Filho de Deus, significa que ele possui todas as características de Deus. 

Quem lê e fala árabe pode facilmente compreender esta noção: فلان عربي ابن عرب (“este homem é um árabe nascido de árabe”). Falamos desta forma para evidenciar a origem árabe de um indivíduo, para sublinhar que ele é verdadeiramente árabe. Portanto, quando a Bíblia diz que Jesus é o Filho de Deus, significa simplesmente que ele é realmente Deus. Dizemos também, ainda em árabe: فلان ابن عشر سنوات (literalmente: “esta criança é um filho de 10 anos”) para dizer que tem 10 anos (ou igual a 10 anos). Da mesma forma, a expressão Filho de Deus aplicada a Jesus significa que ele é igual a Deus na natureza e na essência.

Quando os cristãos dizem que Jesus é o Filho de Deus, não devemos compreendê-lo num sentido genético e natural. Não significa que Deus se tenha casado com Maria para dar à luz Jesus. Dizer ou mesmo pensar tal coisa é blasfémia. O significado é muito mais profundo. Os profetas Abraão, Isaac, Moisés, David e Isaías compreenderam bem o verdadeiro significado da expressão “Filho de Deus”.

O que disseram os profetas do Antigo Testamento sobre a vinda de Jesus Cristo?

700 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, o profeta Isaías anunciou-o nestes termos: 
“Porque um menino nos nasceu; foi-nos dado um filho. O governo está sobre os seus ombros. Estes serão os seus títulos: * Conselheiro maravilhoso, * Deus forte, * Pai para sempre, 
* Príncipe da paz. ” (Isaías 9:6). 
Isaías diz que nos nasce um menino, afirmando assim a humanidade de Jesus, mas também escreve que nos é dado um filho. Jesus nasceu de uma mulher (nasceu para nós), mas o seu nascimento é de origem divina (foi-nos dado).

 

O profeta Isaías prossegue declarando que este Filho vindouro será chamado:

* Admirável (Maravilhoso): Esta palavra é geralmente usada em hebraico para falar da obra milagrosa de Deus. Um milagre é um ato que vai para além daquilo que o homem consegue explicar e compreender. Por outras palavras, é um ato que só pode ser atribuído a Deus.

* Conselheiro: Este título sugere que todas as suas instruções são maravilhosas, os seus conselhos extraordinários, as suas recomendações infalíveis e os seus conselhos prodigiosos. Ele é o único que vale a pena ouvir. Jesus é a sabedoria infinita e perfeita de Deus. O Filho prometido realizará ações que se enquadram exclusivamente no domínio do poder divino. E caso ainda tenhamos dúvidas, Isaías acrescenta com um testemunho que o próprio Deus dá sobre Cristo: “Isto também vem do Senhor dos Exércitos; maravilhoso é o seu conselho e grande é a sua sabedoria” (Isaías 28:29).

* Deus Poderoso: Este título evoca a divindade e a autoridade do feto. É sobre ele que o apóstolo João dirá 780 anos depois: “No princípio já existia o Verbo (Jesus). O Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus… E o Verbo fez-se homem e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como a do Filho Unigénito do Pai» (João 1:1, 14).

* Pai Eterno: Literalmente, a expressão significa: “Pai da eternidade”. O reinado do Messias prometido não terá fim e a sua autoridade será como a de um pai. Em Jesus temos a realidade de um amor que não nos abandona.

* Príncipe da Paz: Só Jesus dá a paz da qual é o possuidor exclusivo. Ele disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou”. Eu não vo-lo dou como o mundo dá…” (Injil, João 14:27). 
A paz que ele dá reconcilia o homem com Deus. Ele dá esta paz aos homens e mulheres que n’Ele depositam a sua fé. Neste mundo, muitos procuram fazer a paz, mas é em vão, porque a paz já foi feita. Deus não deu a chave desta paz aos homens. Ele próprio fez a paz, e tudo o que temos de fazer é entrar nela e recebê-la.

Assim, muito antes de o menino Jesus dar o seu primeiro respiro numa manjedoura de Belém, o profeta predisse que ele seria único. Uma criança nascida de uma mulher, humana, sim; e ao mesmo tempo, Deus. Pergunte a qualquer judeu antes do nascimento de Cristo sobre quem seria chamado “Filho de Deus”. Ele responder-lhe-á sem hesitação: “Só um ser divino, que é igual a Deus e que não é outro senão Deus, poderia ostentar este título. » Não foi à toa que quando Jesus declarou publicamente que era o Filho de Deus, os judeus O acusaram de blasfémia e pediram a sua crucificação.

3- Mas Jesus nunca se atribuiu o título de Filho de Deus na Bíblia…

Muitos amigos muçulmanos dizem-me isso, mas não é verdade. Em diversas ocasiões, Jesus afirmou que é o (único) Filho de Deus. Um dia perguntou aos seus discípulos: “«E vocês?», insistiu Jesus. «Quem acham que eu sou?» Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.» Jesus exclamou: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foi o entendimento humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está nos céus. (Mateus 16:15-17).

Um dia, os judeus desafiaram-no e perguntaram-lhe: “Se és o Messias, diz-nos francamente”. Jesus responde-lhes: “Eu disse-vos e não acreditais… O Pai e Eu somos um. » Então os judeus pegaram em pedras para o apedrejar. Mas Jesus disse-lhes: “Por ordem de Deus fiz muitas obras boas. Por qual dessas obras querem agora matar-me? » Os judeus responderam-lhe: “Não é por qualquer obra boa, mas por ofensa a Deus; pois tu, um simples homem, afirmas ser Deus. » 
Jesus respondeu-lhes: Não está escrito na vossa lei: Eu declaro que vocês são deuses! O que a Sagrada Escritura diz vale para sempre. Se chama deuses àqueles que receberam a palavra de Deus, como podem dizer àquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo que blasfema, por ter afirmado: “Eu sou o Filho de Deus” (João 10:22-36).

4- Quem é este Jesus? Um profeta ou mais do que um profeta?

Se Jesus lhe perguntasse hoje: “Quem dizeis que Eu sou?” ", qual seria a sua resposta? Talvez lhe respondesse que é um grande mestre, um grande profeta. Jesus fez a mesma pergunta aos seus discípulos: “Quem dizem os homens que Eu sou, o Filho do Homem? » . Os discípulos responderam-lhe: “Alguns dizem que és João Batista; os outros, Elias; o resto, Jeremias ou um dos profetas”. De novo, Jesus pergunta aos seus discípulos: “E vós, quem julgais que Eu sou?». A isto o apóstolo Pedro responde: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. A resposta de Jesus a Pedro é da maior importância: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um pensamento humano que te revelou isto, mas o meu Pai que está nos céus”(Mateus 16:13-17).

Hoje, como naqueles dias, há ainda quem veja Jesus apenas como um simples mestre ou profeta.

 

Jesus era um profeta? Certamente. Seria apenas um simples profeta? Não. Pedro confessa aqui que é mais do que um profeta. A Bíblia está repleta de provas de que Jesus é homem e Deus. Ao longo da sua vida, provou-o ao manifestar atributos e características eternas exclusivas de Deus. Só ele nos revela a verdadeira natureza de Deus. Disse e fez o que só Deus pode dizer e fazer. Ele tem nomes divinos. Ele pode perdoar pecados e transformar vidas. Ele é Um com Deus em perfeita unidade. Ele pode fazer todas as coisas, sabe todas as coisas, é justo e recto. Ele é o único que existe e viveu sem pecado. O Alcorão atesta a sua natureza sem pecado (sura 19). Recorde os muitos milagres que realizou: ressuscitou os mortos, curou os paralíticos, os cegos, os mudos e purificou os leprosos. Expulsou demónios, acalmou a tempestade, alimentou milhares de pessoas com cinco pães e dois peixes. No final, enquanto os seus discípulos observavam, foi elevado ao céu. Nunca culpou aqueles que o adoravam por o fazerem, aceitando a sua adoração como algo completamente normal. Não temos aqui uma prova inegável da sua divindade?

O falecido C. S. Lewis, um ilustre professor das universidades inglesas de Oxford e Cambridge, era agnóstico e negou a divindade de Cristo durante muitos anos. Mas, depois de considerar todas as provas irrefutáveis ​​da divindade de Cristo, submeteu-se a Jesus por honestidade intelectual e aceitou-O como seu Deus e Salvador. Devemos-lhe esta observação: “Deve escolher. Ou este homem era e é o Filho de Deus, ou é um insensato ou algo pior. Pode chamar-lhe idiota, pode cuspir nele e matá-lo como um demónio; ou pode atirar-se aos seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas seria absurdo tratá-lo com condescendência, dizendo que foi um grande professor de homens. Ele não nos deu essa escolha. Não era essa a sua intenção. »

alguem morreu em ...

Morreu um outro homem em vez de Jesus na cruz?

Muitas vezes os meus amigos muçulmanos dizem-me:

"Jesus foi levado ao céu por Alá antes de o matarem. Ele não foi crucificado. Alá colocou um sósia (chabih) em seu lugar e as pessoas acreditaram que era Jesus. gloria a Deus, o todo-poderoso e único sábio!"

   Pense nisso!

* Estou perplexo! Como poderia a substituição de Jesus por outra pessoa na cruz glorificar a Deus? E por que demoraria mais de 600 anos até alguém se aperceber?

* Se Deus queria ajudar seu profeta, por que não o elevou aos céus simplesmente à vista de todos? Teria sido muito mais extraordinário se todos vissem uma intervenção directa de Deus e assim podiam testemunhar da sua vitória. Por que faria Deus uma substituição secreta? Por que entregaria um outro homem aos judeus? Isso não faz sentido!

* Deus jamais enganaria as pessoas ao fazê-las acreditar que era Jesus que estavam a crucificar, enquanto na verdade era outra pessoa pois Deus não mente!

* Deus não iria organizar o fundamento da fé cristã numa mentira e numa confusão de identidade. Não pode ser assim pois Deus só faz o que é verdadeiro e certo!

Para o meu amigo muçulmano, o facto de Deus ter permitido que o seu profeta morresse das mãos dos seus inimigos parece inaceitável. É por isso que gostaria de lhe fazer uma pergunta:  Qual destas duas intervenções seria mais impressionante? 
Qual delas demonstraria mais a omnipotência de Deus?

* Enganar todos e sequestrar Jesus sem que ele veja a morte.
ou
  * Deixar Jesus morrer e depois ressuscitá-lo dentre os mortos.

Ressuscitar alguém dentre os mortos é certamente o ato mais impressionante. Assim, os cristãos acreditam que Deus, ao ressuscitar Jesus dentre os mortos, fez uma demonstração de poder muito maior do que se o tivesse substituído em segredo.

As testemunhas oculares.

Mas voltemos à cena da crucificação e questionemos agora aqueles que a testemunharam com os seus próprios olhos:

1- Teria Deus permitido que Maria (Maryam) e os entes queridos de Jesus testemunhassem sua agonia quando na verdade era outra pessoa? Teria Deus permitido que os seus discípulos passassem por uma experiência tão dolorosa por causa de uma ilusão que ele próprio organizou?

2 - O oficial romano encarregado da crucificação confessou a sua fé em Jesus, logo após a crucificação, por ter ficado tão impressionado com a grande dignidade que Jesus havia demonstrado. Um vilão como Judas (que alguns muçulmanos acreditam ser seu sósia) nunca teria deixado tal impressão.

3- Os evangelhos (Injil) relatam as sete últimas palavras de Jesus. Todas ditas na cruz. Só ele poderia dizer palavras tão bonitas. Quem além de Jesus (ainda que sofrendo horrivelmente) poderia ter orado por seus carrascos? Acha que tais palavras, cheias de misericórdia e compaixão, poderiam ter saído da boca de um traidor como Judas?

4- Há um outro problema ao qual os comentadores muçulmanos nunca conseguiram encontrar resposta satisfatória relativamente ao corpo de Jesus: os muçulmanos afirmam que aquele que tomou o lugar de Jesus (o Chabih) parecia-se com ele no rosto mas o seu corpo não sofreu quaisquer alterações. Dizem que o rosto era o de Jesus, mas o corpo não. Se esta afirmação for correcta, como é que Maria não conseguiu diferenciar entre o corpo do seu filho e o de um sósia?
E quanto a José de Arimatea e Nicodemos, membros do Sinédrio (tribunal religioso). Estes discípulos secretos de Jesus, que obtiveram permissão oficial do governador Pôncio Pilatos para levar o corpo de Jesus? Quando o transportaram, embalsamaram e o colocaram no túmulo, não poderiam tê-lo confundido com o de outro, a menos que Judas tivesse o mesmo tamanho e cor de pele, o mesmo cabelo de Jesus.

Por que foi necessário Jesus morrer?

Porque o nosso maior problema é a morte! Quando Deus criou o universo, Ele designou um homem para nos representar no jardim do Éden e lhe deu esta ordem: "podem comer de todas as árvores do jardim, mas não podem comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. No dia em que dela comerem, morrerão!” (a Torá, a Bíblia, Génesis 2:16-17). 
A advertência de Deus foi muito clara: a desobediência leva à morte. 

Adão e Eva desobedeceram o que resultou em morte, como Deus havia anunciado. A expulsão do jardim do Éden ilustra a ruptura da comunhão com Deus. Em consequência da desobediência sofreram uma morte espiritual imediata e mais tarde uma morte física. Eles não teriam morrido se não tivessem desobedecido a Deus.
Quando Adão o primeiro representante pecou, toda a humanidade que veio a seguir desobedeceu com ele! O pecado infiltrou-se no mundo como um veneno e todos os homens sucumbiram. 

Há uma solução?

Se alguém desejar nos afastar da sanção prometida, teria primeiramente de vencer a morte, restaurar a comunhão com Deus, fechar as portas do inferno e abrir as do céu... Isto, ninguem pode fazer-lo por si memsmo nem pelos outros. Deus, na sua bondade, diz-nos que Jesus Cristo é o meio de salvação. Ele assumiu sobre si, por nós, a morte física e espiritual que merecíamos. Ele fez-lo para restabelecer a nossa comunhão com Deus e garantir-nos a vida eterna na sua presença.

O que prova que Jesus venceu a morte?

A prova é sua ressurreição dentre os mortos. "Ó senhor, onde está a sua vitória? Ó morte, onde está o seu aguilhão?" (A Bíblia, Injil, 1 Coríntios 15:55). Aprendemos que no momento da sua ressurreição, Jesus veio, apresentou-se no meio dos seus discípulos, e mostrou-lhes as mãos perfuradas para que pudessem ver o vestígio dos pregos e o seu lado perfurado pela lança do soldado Romano (Injil. , João 20:19-20). Ele prova-lhes assim que foi realmente aquele que foi crucificado e que nenhum outro poderia ter tomado o seu lugar.

Jesus está vivo, mas o que é que isso muda na tua vida?

Imagine-se um dia na rua, quer ir para um determinado lugar, mas não sabe como lá chegar. Vê então dez pessoas, mas nove estão mortas, apenas uma está viva, a quem vai pedir informações? À pessoa viva, sem dúvida!
O mesmo acontece se quiser ir para o céu (paraíso). A quem vai pedir informações? De todos os líderes religiosos do passado, apenas Jesus ainda está vivo. Ele não só nos mostra o caminho, mas ele mesmo é o caminho. Ele nos diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. (Injil, João 14:6)

Conclusão!

Eis como a Bíblia resume o paralelo entre Adão e Cristo: “porque, visto que a morte veio por um homem [Adão], é também por um homem [Jesus Cristo] que veio a ressurreição dos mortos. Assim também em Cristo todos serão vivificados." (Injil, 1 Coríntios 15:21)
Assim, Jesus, o justo, suportou a morte para que pecadores como nós pudessem experimentar a vida eterna. Assim, a morte de Jesus está longe de ser uma vergonha que Deus teria querido evitar a Jesus. Na verdade, é a prova do seu amor pelos homens e a marca marcante da sua vitória sobre o pecado e a morte.

A Bíblia foi falsificada?


Muitos muçulmanos estão convencidos de que estão a pecar contra Deus simplesmente por tocarem na Bíblia. Foi-lhes dito que os escritos foram falsificados.

Estas acusações são muito serias, por isso, examinemo-las!

O elevado número de Bíblias em circulação.
Imagine que as primeiras cópias manuscritas de um livro escrito pelo Sr. Abdul-Aziz eram guardadas por várias famílias numa cidade, incluindo a casa dos seus antepassados. Estas cópias eram idênticas e reproduziam fielmente o texto original. Depois, vários séculos mais tarde, no nosso tempo, surge alguém que afirma que o livro do Sr. Abdul-Aziz foi manipulado durante muito tempo e que as edições actuais já não são fiáveis. Como possui, passado de pai para filho, um dos primeiros exemplares, poderia então ligar a este homem e dizer-lhe: "espere! Tenho a primeira edição em casa, vamos comparar! Mostre-me as falsificações feitas nas edições atuais Cada um dos outros proprietários das cópias antigas também poderiam trazer as suas e confundir o acusador consigo!
O mesmo acontece com a Bíblia composta em particular pela Tora (Taurat), pelos Salmos (Zabour), pelos escritos dos profetas e pelo evangelho (Injil). Cópias dos manuscritos originais, cuidadosamente transcritos e traduzidos em várias línguas, circularam em grande número no momento da alegada falsificação. Se alguém quisesse alterar o texto, teria primeiramente de descobrir onde se encontravam todas as cópias na Europa, África e Médio Oriente. Ir até lá e de casa em casa, conseguir alterar o conteúdo de cada uma da mesma forma.

​Teria isso sido possível? Não! Porque se acontecesse que uma cópia ou tradução tivesse sofrido algumas alterações, a comparação com outros documentos em circulação teria permitido de desmascarar imediatamente as más intenções e corrigir os erros.

Deus preserva a sua palavra.

Sendo eu um mu'min (crente em Deus), não consigo conceber a ideia de que simples humanos pudessem ter mudado a palavra de Deus. Eis o que está escrito no Zabur: “Senhor, a tua palavra permanecerá para sempre, mais estável do que o firmamento." (salmos 119:89).
O profeta Isaías disse: “A erva seca e a flor murcha, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre." (Anbia, Isaías 40:8). Jesus disse: "O Céu e a Terra hão-de passar, mas as minhas palavras não!" (Injil Mateus 24:35).
Ao longo dos séculos, Deus cumpriu a sua promessa de preservar as sagradas escrituras. É uma blasfémia dizer que a Bíblia foi falsificada. Qualquer pessoa que apresente tal argumento acusa Deus de duas coisas horríveis: ou Deus é mentiroso e não cumpre a sua promessa, ou simplesmente não é Deus, pois é incapaz de proteger a sua santa palavra. Se a Bíblia tivesse sido alterada, isso significaria que o homem é mais forte do que Deus. Tal pensamento é uma blasfémia contra o Todo-Poderoso!

​A Bíblia é a mensagem de Deus aos pecadores. O Alcorão diz que contém "guia e luz" (sura al-maidah 5:46)
Se acreditamos que o Taurat, o Zabur e o Injil são a santa palavra de Deus, devemos aceitar a sua mensagem inalterável. Esta mensagem afirma que apesar da nossa condição de pecadores por termos desobedecido a Deus através dos nossos pensamentos, palavras e acções, Deus, no entanto, desenhou um plano para providenciar à nossa salvação. No seu imenso amor, enviou Jesus. O nosso salvador viveu a vida perfeita que deveríamos ter vivido e sofreu a morte horrível que deveríamos ter sofrido. Ele aceitou a pena de morte pelas nossas transgressões. Foi assim que ele satisfez plenamente as exigências da justiça divina. Ao colocarmos a nossa fé em Jesus, recebemos o perdão dos nossos pecados e a relação com o nosso criador é novamente restabelecida. Deus dá-nos então um coração novo e o desejo de viver mais de acordo com a sua santa vontade.

A Bíblia foi falsificada?
Como pode Deus ter um filho?
Recursos para baixar

Ficheiros PDF para baixar.

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